Profissionais da informação?

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A imagem do bibliotecário como profissional da informação ainda é vista como uma imagem negativa, de um profissional recatado, fechado, que está sempre atrás do balcão inacessível, acreditando que o novo preocupa, essa atitude faz com que esse profissional acabe fechando os olhos para novas ferramentas que estão surgindo. Mas isso é compreensível, pois quando saímos da rotina os obstáculos parecem intransponíveis ,tomadas de decisões tornam-se difíceis, criar, desenvolver, são tarefas ainda não muito bem aceitas em nosso meio.

É preciso criar um novo perfil para mudar esse quadro, é necessário sair de trás do balcão e interagir com o público, saber o que ele precisa aprender com eles, mostrar que estão ali para ajudá-los, sem medo de se expor, é preciso ousar, fazer acontecer, mostrar  suas competências, e o quanto esse profissional é importante para a sociedade, pois a grande maioria da população não sabe que ele existe, quem nunca ouviu frases  do tipo “É preciso de faculdade para guardar livro nas estantes”, ou “biblio o quê?”. 

É preciso quebrar essa barreira, dar a cara pra bater, sem medo de se expor, utilizar o novo, esquecer um pouco do tradicional, o mundo evolui e precisamos evoluir junto.

Pude trabalhar e estudar ao longo desses três anos e meio de graduação com diversos tipos de pessoas que serão/são profissionais da informação, observei muitas resistências ao novo, às pessoas pensam que se ninguém ainda o fez é provável que não seja bom, é melhor esperar alguém fazer, se der certo também faremos,. Por ser um mundo muito fechado, as pessoas tem medo de errar e ficar mal visto.

No vídeo a seguir tentamos relacionar a dificuldade desse profissional diante das novas tecnologias, temos o exemplo de pessoas que se expõe através das redes sociais tendo a falsa impressão de privacidade, por outro lado são extremamente fechadas a qualquer tipo de evento ligado a web, esse contraponto mostra o despreparo com relação a essas novas mídias. Esses profissionais conhecem essas ferramentas, mas muitos ainda não sabem utiliza-las dessa forma a inclusão digital precisa passar para o nível 2, a partir desse acesso mostrar as diferentes formas que podemos lidar com esse ambiente.

No vídeo que elaboramos segue o depoimento da tia Creuza, que é uma expert no assunto.







Baseado no texto de Victor Flusser e com apoio de Renato Galdi

Que tal sermos jovens para sempre?

segunda-feira, 23 de maio de 2011





Showmanha.blogspot


Pois é, "que tal sermos jovens para sempre?". Já paramos para pensar nisso em algum momento de nossas vidas  não é? Conforme os anos passam mais e mais ficamos com a esperança de que a ciência, algum dia, faça alguma descoberta que nos faça rejuvenescer, mas se eu lhes disser que somos jovens para sempre vocês acreditariam? Pois acreditem, somos, por que vivemos numa geração que interage com o mundo de uma forma livre, sem ter que enfrentar barreiras como aconteceu com nossos pais no passado que lidaram com repressões políticas, guerras e crises econômicas. Através da interação com o novo é que faz termos a tão sonhada juventude eterna, pois nossa mente acaba exercitando-se mais e mais em nosso dia a dia nos fazendo adquirir mais conhecimento. Somos da geração Millennials ou geração Y, que compreende o período dos anos 1980 a 2000 como conhecemos no Brasil, e se acostumou a ser assim, sendo caracterizada das seguintes maneiras:



É uma geração mais careta: ser nerd passou a ser legal

É uma geração que tem foco na saúde e na vaidade: menos drogas, menos bebida, mais beleza e sexo responsável

Usam marcas como uma forma de compor sua identidade; a customização dá a sensação de pertencer a um grupo e se destacar dentro dele

É uma geração obcecada por tendências de moda e como há grande rapidez na informação, as coisas perdem e ganham relevância muito rapidamente

Barreiras geográficas, diferenças etárias ou sócioeconômicas perderam importância: a cultura e os interesses comuns os aproxima e os aglutina.

As ”tribos” se formam por afinidade e identificação cultural, não importa que cada um esteja num canto do planeta.

Muitos Millennials vivem com seus pais: o conflito entre gerações é menor

Compartilham suas vidas pessoais na internet e não têm preocupação com o que é privado

Segundo pesquisas, 61% dos jovens americanos não expressa interesse pelo mundo adulto. Portanto, as marcas voltadas para eles devem celebrar a juventude, pois é isso o que importa para eles

Fonte: Revista pequenas empresas & grandes negócios


Aproveitar esta facilidade de lidar com a tecnologia é de fundamental importância no desenvolvimento da inclusão digital, por isso a geração Millennials ou Y tem um papel de destaque muito importante nesta transformação de idéias e conceitos. A juventude eterna esta em nossas mãos amigos, que tal arregaçarmos as mangas e partirmos para ajudar a próxima geração a se tornar melhor que a geração que vivemos agora? A bola está com vocês agora e para ajuda-los a pensar nisso, assistam ao vídeo abaixo:







Acessa aquiaqui e aqui também

FUNK-AÇÃO-CULTURA DA TIRADENTES

segunda-feira, 16 de maio de 2011


primeira versão do Funk Olha o Kit


                                                                
Todos nós podemos conhecer a proposta musical do MC Dede morador e maior artista da Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo. O Funk Olha o Kit (vídeo acima), seu maior sucesso, foi assistido mais de 1,7 milhões de vezes no You Tube. Sua estratégia pessoal de divulgação, o Google tem 52 comunidades e tem 24 perfis no Orkut. A internet e a tecnologia usada como expressão cultural popular já é uma realidade, inovações tecnológicas facilitam a vida de quem faz arte na periferia, como o MC Dede outros jovens de baixa renda podem produzir suas próprias musicas e divulgarem diretamente na web, juntamente com o resto do mundo.






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 Piloto para o projeto "Gueto Digital" 1




Piloto para o projeto "Guetos Digitais" 2


O cineasta Leandro HBL especialista no tema periferia, idealiza e dirige o projeto Guetos Digitais (vídeos piloto acima), série de 10 documentários que vai mostrar como a tecnologia e a internet revolucionaram a cena musical na periferia das principais cidades brasileiras, escolheu MC Dede como principal personagem.  Seu primeiro filme Favela On Blast, sobre as raízes do movimento funk, foi exibido em mais de 50 festivais pelo mundo afora.
Referência autêntica e literal de inclusão digital, viva e participante, servindo como forma de expressão para uma representativa ação cultural.


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Como contra ponto, temos como exemplo o cantor Justin Bieber que em 2008, logo após publicar seus clipes em sites como o My Space e o You Tube, atingiu a marca de 500 milhões de visualizações. Talvez por isso ele tenha sido escolhido, musica e corpo para o rosto do Mc Sou Foda, através do aplicativo mashups (vídeo abaixo), assistam.




Justin Bieber Avassalador - Baby Foda 
 Mc Sou Foda


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 http://info.abril.com.br/noticias/internet/a-vida-alem-dos-centros-11052011-44.shl
                                               

Mamãe caiu na Rede

terça-feira, 10 de maio de 2011

A cena já se repetiu em quase todos os lares do país: o computador, que antes mais se assemelhava a um brinquedo de criança com seus joguinhos coloridos, ou um bicho de 7 cabeças, agora é objeto de desejo de toda a família. O resultado? Milhares de mamães noobies pedindo suporte técnico aos seus filhotes nerds. Só que agora elas finalmente vão conseguir se virar na rede:





É isso mesmo! O Guaraná Antarctica está promovendo a primeira inclusão digital de mães do Brasil: “Mamãe Caiu na Rede”. Através de vídeos tutoriais apresentados por Rafael Cortez, os internautas poderão ensinar suas mães a resolverem os desafios tecnológicos sem precisarem gritar por seus filhos, geralmente interrompendo inconvenientemente aqueles momentos cruciais da adolescência.

Se você não deu nenhum presente para sua mãe no Dia das Mães, ainda pode se redimir, entre e envie o curso de sua escolha para ela, é a rede trabalhando a favor da rede, mas a idéia não serve só para a mamãe, serve também para o papai, para a titia, para a vovó, para o vovô ...

Para ajudar nesta nobre causa,CLIQUE AQUI, divida um mico que sua mãe o fez passar e ajude a milhares de outros a não passarem nunca mais por isto!


Um viva para a inclusão digital \o/



PS: Esse post não é uma propaganda do Guaraná Antartica, visa somente divulgar o projeto de inclusão digital.

PS do PS: Prefiro Coca-Cola, portanto se fosse uma propaganda seria da Coca.

PS do PS do PS: Esse post também não é uma propaganda da Coca-Cola porque não ganhei nada com isso. :)


 Acessa lá:









Inclusão digital nas bibliotecas públicas e escolares

quarta-feira, 4 de maio de 2011




 Biblioteca da Escola Laura Miller - SC 

  

As bibliotecas públicas têm o papel de proporcionar o acesso à informação a população, e em comunidades carentes ajuda no desenvolvimento social e na atenuação das desigualdades.  De acordo com manifesto da UNESCO sobre bibliotecas públicas (1994), são locais de informação, tendo como missões chave:


1.       Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância.
2.       Apoiar a educação individual e a auto-formação, assim como a educação formal a todos os níveis.
3.       Assegurar a cada pessoa os meios para evoluir de forma criativa.
4.       Estimular a imaginação e criatividade das crianças e dos jovens.
5.       Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelas realizações e inovações científicas.
6.       Possibilitar o acesso a todas as formas de expressão cultural das artes do espetáculo
7.       Formentar o diálogo inter-cultural e a diversidade cultural.
8.       Apoiar a tradição oral
9.       Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação da comunidade local.
10.     Proporcionar serviços de informação adequados as empresas locais, associações e grupos de interesse.
11.    Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar informação e a informática.
12.    Apoiar, participar e se necessário criar programas e atividades de alfabetização para os diferentes grupos etários.






Através da análise do tópico 12 das missões chave, fazemos um “link”  com o tema “inclusão digital” que focamos em nosso blog, pois pode-se utilizar o espaço das bibliotecas e seus recursos eletrônicos para “incluir” as pessoas neste cenário que dia dia muda num ritmo muito rápido. Nosso país tem muitas dificuldades, mas tem um potencial muito grande de crescimento nos próximos anos e investir na “inclusão digital” é fundamental para o desenvolvimento de nossas comunidades.  

Muitas iniciativas bacanas como os “telecentros” (que já falamos anteriormente) já fazem este trabalho, mas integrá-los a bibliotecas é um fator de fundamental importância, pois aproxima as crianças e jovens do acervo, potencializando o seu uso. 

O Estado de São Paulo conta com o acessa São Paulo, programa de inclusão digital presente nas escolas estaduais que promove a inclusão de alunos, professores e funcionários, mas não ocupa o mesmo espaço das bibliotecas, mas já é uma realidade por aqui. 

Com a lei n.º 12.244 de 24 de maio de 2010 que fala da obrigatoriedade de todas as escolas de ensino público e privado disporem de bibliotecas, possa incentivar o projetos como esse do Acessa São Paulo para incentivar a inclusão digital e a leitura, por isso cabe a nós nos ligarmos e acompanharmos os próximos anos, pois o cumprimento desta lei será muito importante para o desenvolvimento de nosso país.

Acessa ai: 




Não alimente o troll.

domingo, 1 de maio de 2011

troll‑web.jpg




Já comentamos nesse blog que mais que somente dar acesso ao computador, a inclusão digital deve instruir os estreantes do mundo virtual, para que esse espaço possa vir a ser mais bem utilizado e explorado – tanto com as ferramentas que ele disponibiliza, como com a segurança daqueles que usufruem desse espaço.


Para exemplificar essa idéia resolvi demonstrar de forma prática uma maneira de interagir com alguns blogs criados para atender as disciplinas de Ação Cultural juntamente com Editoração Eletrônica, ministradas pelas professoras Andrea Corrêa e Tânia Callegaro da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

A partir das postagens semanais produzidas por esses blogs, passei a comentar como anônimo, dando pequenas “cutucadas” relativas ao assunto abordado por cada blog.


Pude perceber as diferentes maneiras como os moderadores aceitaram as minhas “críticas”, alguns administradores passaram a moderar os comentários, sendo que as opiniões expressas neles deveriam passar antes por uma aprovação para que pudessem ser publicados, tirando totalmente minha liberdade de idéias.

Em determinado momento recebi um pedido de identificação, e me identifiquei como T. de Troll , seguindo esse pensamento tentava sistematicamente desestabilizar uma discussão, e provocar as pessoas envolvidas nelas.

Devido à repercussão gerada por esses comentários, entrei em contato com as diferentes opiniões compartilhadas pelas pessoas envolvidas, algumas iradas com os meus comentários, outras criam que eu me contradizia, e algumas diziam que era simplesmente alguém com uma brincadeira de mau gosto.

Percebendo esses comportamentos, me questionei também com relação aos profissionais da informação, que seremos assim que formados. Será que estamos realmente preparados para sofrer críticas, sejam elas com ou sem fundamentos? Não teríamos que saber lidar com as diferentes opiniões?

Infelizmente não foi o que percebi, apesar disso, acreditei em um comportamento natural desenvolvido por aquele que se sente ameaçado ou contrariado, tanto no campo da idéia quanto fisicamente, a resistência ao desapontamento e a capacidade para enfrentar os obstáculos são competências essenciais ao nosso bem-estar emocional e isso ultrapassa, em larga medida, as questões associadas à realização profissional.

A atitude que comecei acabou gerando uma interação interessante nesses blogs, sendo que até então, poucas pessoas, e em blogs isolados, participavam das discussões colocadas em pauta.
Deixei de opinar em vários outros blogs, alguns definitivamente não davam espaço em seus textos para a minha intervenção, outros eram muito acadêmicos – indo totalmente contra a idéia de blog – outros eram simplesmente ruins mesmo.

Dentro dessa experiência caberia uma análise muito mais aprofundada, impossível de ser abordada aqui, cheguei a comentar nosso próprio blog trazendo críticas reais para que a minha personagem se tornasse ainda mais real.

Simplesmente tentei sair do comum e não somente concordar, tentando com os meus argumentos atentar as pessoas a aquilo que estávamos discutindo, além de demonstrar que no ambiente digital existem várias formas e possibilidades de interação, que o digam hackers e crackers.

Podem ficar a vontade para comentar!  ;)

Renato Galdino

A História dos Telecentros no Brasil em livro.


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O livro "Inclusão Digital - Experiências Brasileiras", de Mauricio Falavignas está disponível na rede para dowload.

Seu escritor atuou no processo de implantação do projeto piloto dos Telecentros em São Paulo e no resto do país.

Oportuna divulgação, no momento em que em 26 de Abril, se registrou os dez anos da implantação dos Telecentros no Brasil.

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Acessa ai: