A imagem do bibliotecário como profissional da informação ainda é vista como uma imagem negativa, de um profissional recatado, fechado, que está sempre atrás do balcão inacessível, acreditando que o novo preocupa, essa atitude faz com que esse profissional acabe fechando os olhos para novas ferramentas que estão surgindo. Mas isso é compreensível, pois quando saímos da rotina os obstáculos parecem intransponíveis ,tomadas de decisões tornam-se difíceis, criar, desenvolver, são tarefas ainda não muito bem aceitas em nosso meio.
É preciso criar um novo perfil para mudar esse quadro, é necessário sair de trás do balcão e interagir com o público, saber o que ele precisa aprender com eles, mostrar que estão ali para ajudá-los, sem medo de se expor, é preciso ousar, fazer acontecer, mostrar suas competências, e o quanto esse profissional é importante para a sociedade, pois a grande maioria da população não sabe que ele existe, quem nunca ouviu frases do tipo “É preciso de faculdade para guardar livro nas estantes”, ou “biblio o quê?”.
É preciso quebrar essa barreira, dar a cara pra bater, sem medo de se expor, utilizar o novo, esquecer um pouco do tradicional, o mundo evolui e precisamos evoluir junto.
Pude trabalhar e estudar ao longo desses três anos e meio de graduação com diversos tipos de pessoas que serão/são profissionais da informação, observei muitas resistências ao novo, às pessoas pensam que se ninguém ainda o fez é provável que não seja bom, é melhor esperar alguém fazer, se der certo também faremos,. Por ser um mundo muito fechado, as pessoas tem medo de errar e ficar mal visto.
No vídeo a seguir tentamos relacionar a dificuldade desse profissional diante das novas tecnologias, temos o exemplo de pessoas que se expõe através das redes sociais tendo a falsa impressão de privacidade, por outro lado são extremamente fechadas a qualquer tipo de evento ligado a web, esse contraponto mostra o despreparo com relação a essas novas mídias. Esses profissionais conhecem essas ferramentas, mas muitos ainda não sabem utiliza-las dessa forma a inclusão digital precisa passar para o nível 2, a partir desse acesso mostrar as diferentes formas que podemos lidar com esse ambiente.
No vídeo que elaboramos segue o depoimento da tia Creuza, que é uma expert no assunto.
Baseado no texto de Victor Flusser e com apoio de Renato Galdi
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